segunda-feira, 7 de abril de 2014

Centro de Artes e Espectáculos para o trimestre de abril, maio e junho

Projetos locais, nacionais e internacionais sobem ao palco do CAE
Resistência (27 de abril), Lloyd Cole (10 de maio) e Camané (31 de maio) são alguns, dos muitos, espetáculos que vão subir ao palco do Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz durante o próximo trimestre.
Para além de grandes nomes do panorama musical nacional e internacional, estão reservados para os próximos meses a apresentação de projetos com o carimbo figueirense.
A 16 de abril, pelas 21h30, será apresentada a Orquestra de Jazz da Figueira da Foz, projeto desenvolvido pela Escola de Música do CAE. De 30 de abril a 19 de junho realiza-se, no Jardim Interior, o «Ciclo David de Sousa», um evento dinamizado em parceria com o Conservatório de Música David de Sousa.
Em maio, dia 17, sobe ao palco do Grande Auditório o espetáculo «Pop the Lyrics» que conta, entre outros, com a participação do tenor figueirense Luís Pinto.
Depois de ter esgotado a Casa da Música (Porto), a jovem figueirense Rita Ruivo regressa à Figueira da Foz – dia 14 de junho – para apresentar o seu «Amor e Desamor», um trabalho que reúne fados tradicionais na poesia de Almeida Garret, Fernando Pessoa, Pedro Homem de Mello e da própria fadista, que aos quatro anos se estreou no palco da Gala Internacional dos Pequenos Cantores.
Ainda no panorama musical, o pianista italiano Fabio Falsetta encerra no CAE, a 24 de abril, o ciclo de concertos dedicado a Mozart.
O teatro em destaque
Dando continuidade ao mês dedicado ao teatro (março), o CAE recebe, já no próximo dia 12 de abril, pelas 21h30, a primeira peça de teatro escrita pelo único Nobel da Literatura da língua portuguesa, José Saramago. «A Noite» será apresentada por atores bem conhecidos do público, entre os quais Paulo Pires, Vítor Norte, Sofia Sá da Bandeira e o ator figueirense António Durães.
«A Noite» é a de 24 para 25 de abril de 1974, e a ação passa-se na redação de um jornal, em Lisboa.
Ainda em abril, dia 17, pelas 21h30, «As Orações de Mansata», de Abdulai Sila, sobe ao palco do Grande Auditório. Esta peça, que resulta do primeiro texto dramático impresso da literatura guineense, é uma co-produção da Cena Lusófona, A Escola da Noite, Companhia de Teatro de Braga e Teatro Vila Velha (Salvador, Brasil).
Em junho, dia 20, a maior tour de Stand-Up Comedy de Portugal vem à Figueira da Foz, numa viagem feita em primeira classe com o grupo Lx Comedy Club, constituído por Luís Franco-Bastos, Ricardo Vilão, Rui Sinel de Cordes e Salvador Martinha: «First Class Tour».
Da fotografia à pintura
Em matéria de exposições, destaque para as mostras de Heitor Chichorro (de 28 de junho a 24 de julho); a 2ª edição do Prémio Mário Silva, pela Associação da Amizade e das Artes Galego Portuguesa (24 de maio a 26 de junho).
Continua patente, até 25 de maio, a exposição de Fidalgo Pedrosa «A Vida Num Instante» (Sala 2) e, na Sala 3, «Journey´s End» de Teresa Huertas.
Até 23 de abril, na Sala Zé Penicheiro, o público pode ficar a conhecer o «ADN Mário Silva – Paisagismo Geourbano & Portuário».
12 anos de Cultura
No próximo dia 1 de junho, o CAE assinala 12 anos de espetáculos, exposições e congressos, ou seja, 12 anos de promoção e divulgação da Cultura local, nacional e internacional.
Neste âmbito, terá lugar o concerto de Camané (31 de maio); uma mostra de fotografia, da autoria do fotógrafo figueirense Pedro Cruz sobre o mural de Mário Belém instalado na fachada do CAE desde o verão de 2013, e realizado no âmbito da primeira edição do Fusing Culture Experience. No dia 1 de junho comemora-se, igualmente, o Dia Internacional da Criança. Assim, os mais novos têm lugar de destaque, com a apresentação da peça «As Extraordinárias Aventuras do Urso Polar e da Raposa do Deserto», apresentada pela companhia «O Teatrão». De realçar que esta peça encerra as XXXVII Jornadas de Teatro Amador da Figueira da Foz, uma iniciativa organizada pelo Lions Clube da Figueira da Foz.
Valter Hugo Mãe no CAE
Em matéria de livros, o CAE vai acolher já esta terça feira, dia 8 de abril, pelas 21h30, a iniciativa «5as de Leitura» – que habitualmente se realiza na Biblioteca Municipal à quinta feira – com o escritor Valter Hugo Mãe. «A Desumanização» – uma obra que vai já na 5ª. Edição – será apresentada pelo sociólogo Boaventura de Sousa Santos e pelo próprio autor.
Ainda no âmbito das «5as de Leitura», João de Melo e Rita Ferro têm encontro marcado na Figueira da Foz, respetivamente, em maio e junho próximos.
1º trimestre com 7361 espectadores
Em conferência de imprensa realizada na passada sexta feira, dia 4 de abril, o Vereador da Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz destacou que “todos os espetáculos são à bilheteira, ou seja, o CAE não paga cachet”. António Tavares explicou que os “custos com a divulgação e despesas de deslocação” constituem a despesa do CAE no que à programação respeita.
O vereador destacou que, no 1º trimestre, o CAE promoveu um total de nove espetáculos e cinco inseridos no evento «Jardins de Inverno» (estes últimos de entrada livre) contabilizando um total de 7361 espectadores.
António Tavares realçou ainda que neste mês, com os dois espetáculos dos Stomp (ambos com lotação esgotada), passaram pelo CAE 1665 pessoas.
Neste sentido, o vereador sublinhou que a divulgação continua a ser uma aposta da autarquia.
“Vamos continuar a apostar na divulgação”, disse. Exemplo dessa mesma aposta regional é o outdoor colocado em Coimbra e, em breve, será colocada uma estrutura semelhante em Leiria, Pombal e Montemor-o-Velho.
Uma Agenda “artística”
A Agenda trimestral do CAE está inserida na agenda da Divisão de Cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz, num documento que incluiu todos os eventos e iniciativas programadas para cada trimestre.
Uma das novidades nesta Agenda passa, explicou o vereador, pelas ilustrações pensadas e desenhadas por Selma Pimentel, ilustradora figueirense e atual colaboradora da Divisão de Cultura.
“Era uma ambição que tínhamos há já muito tempo. A Agenda, não é só um mero reportório do que vai acontecendo mas temos vindo a dar-lhe alguma qualidade gráfica e artística”, disse António Tavares.

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